terça-feira, 24 de junho de 2008

Deus, quem é esse ser tão misterioso?

Tomas de Aquino, o mais importante teólogo do Catolicismo da Idade média, tentou provar através da razão a existência de Deus. Apartir do conceito de causa e efeito, a ideologia aquiniana chegou hipoteticamente a um ser superior...
Mas mesmo para aqueles que acreditam na argumentação do padre medieval, ainda há a questão da identidade filosófico-religiosa de deus, pois qualquer que seja a linha de pensamentos teológicos seguido pelo homem, há sempre neles uma descrição religiosa de Deus cuja conseqüência é a veracidade de seus dogmas.
É precisamente esse conceito de Deus, variável, extrínseco, que todas as religiões possuem, ligado a criação humana em determinada época da história, dentro de um contexto sócio-cultural que o filósofo Voltaire aborda ao dizer: Deus não passa de uma criação humana e Freud: As sociedades dominantes criaram deus para legitimar seu poder sobre as demais. O que está em foco nessas proposições é apenas o “conceito” a “idéia” de um ser superior ,concordando com determinada ideologia político-religiosa de um povo.
E Deus, por que ele não se manifesta, e acaba de uma vez, objetiva e explicitamente com as alegorias, analogias, simbolismos, metáforas, parábolas, conclusões e deduções... Por que ele simplesmente não se apresenta ao homem e diz da maneira mais informal possível:
__ Prazer, sou seu criador!
Pois o mistério envolvido no conceito “divino” é que permite a elaboração das mais estapafúrdias teorias a respeito do Criador e enquanto o ser supremo não se apresenta ao homem de maneira concreta, estaremos indubitavelmente vagando no território pantanoso das crenças, seitas, e religiões. Todas se pretendendo originais e verdadeiras, receptáculos de segredos absolutos e eternos, todas indubitavelmente reveladas.

Um comentário:

Unknown disse...

Parabéns pelo texto!
“O que esta em foco nessas proposições é apenas o “conceito” a “idéia” de um ser superior concordando com determinada ideologia político-religiosa de um povo.”
“e enquanto o ser supremo não se apresenta ao homem de maneira concreta, estaremos...”

Vou deixar aqui se me permite um parágrafo de um texto meu.
Se o homem conseguisse conduzir seu desenvolvimento atrelado aos princípios básicos que evidenciam as idéias, recomendando critérios, deveres e direitos, a liberdade que tanto precisamos e amamos estaria com certeza de mãos dadas a comportamentos deontológicos que ao se encontrarem compreendem a ética, procedimento que envolve
aqueles que de fato preocupam não só com o meu, com o seu, mas com o nosso o vosso em consonância com a democracia, permitindo-lhe aplicar o autêntico conceito do que venha à ser cidadão do que venha à ser o verdadeiro “eu” acho que não necessitária de tanta procura.
Parece simples! Duas vogais que pertencem a definições da personalidade do homem, ou melhor, que por acaso, se designa ao centro do nome Deus.

Carinhoso abraço,