Considerações preliminares sobre a mulher portuguesa.
A mulher lusitana se cobria dos pés a cabeça, para moral européia da época, quanto mais vestida, mais casta e pensando na castidade perdida, escondia-se tudo. Logo a primeira vista todas eram castas e puras.
O português médio só iria desfrutara dos gozos carnais com a companheira (isto é, se ele fosse católico apostólico romano, vigiado de perto por uma autoridade eclesiástica com poder de punição) após o enlace matrimonial, ali na febre do desejo, descobria também a qualidade e a validade do produto. Como a religião, a moral e a sociedade judaico-cristâ proibia a separação, adulteravasse muito (isto é, desde que o esposo insatisfeito fosse católico apostólico romano não vigiado por uma autoridade eclesiástica com poder de punição).
A galega, impressionada com a nudez da índia e os trajes provocantes da africana, começou a matutar um ardil para lutar de igual para igual quando o marido voluptuoso desse amostra de insatisfação sexual e começasse a olhar demais a cerca.
Ela não podia andar pelada como as índias, seres que ainda não tinham alcançado o desenvolvimento civilizatório pleno. Cortando os trajes estaria se igualando às escravas, criaturas sem almas e sem consciência moral, fruto da propaganda anticatólica. Durante muito tempo durou esse dilema, até que Maria Piedosa da Silva, uma portuguesa apetitosa, prendeu sua calçola no móvel do quarto, rasgando a roupa que nem pensava em ser íntima. O que sobrou mal dava para cobrir o brioco. E foi ali, naquele exato momento, que ela observou, apesar de ser a mesma nádega, o Joaquim não tirava os olhos dela. Havia um encanto no fiofó cruzado por um pedaço de pano. Era uma fatia de carne encantada, capaz de movimentar questões metafísicas em questões de minutos. Daquele momento em diante Maria Piedosa cortou todas as suas calçolas no intuito de preservar o calor do matrimônio; e pensando que guardava algum arcano, descansou tranqüila, até que um dia no calor crepuscular de uma tarde de verão, viu uma mucama que usava por debaixo de seu panos um modelo exclusivo da patroa.
Assim foi enraizado na consciência feminina o hábito de usar na buzanfa um pedaço sumário de tecido, que oferece sem dá, e instiga sem amancebar: a calcinha (mas tarde receberia esse nome). O pedaço de indumentária que não protege nem encobre, divide unindo... Peça erótica a serviço da sedução feminina.
A mulher lusitana se cobria dos pés a cabeça, para moral européia da época, quanto mais vestida, mais casta e pensando na castidade perdida, escondia-se tudo. Logo a primeira vista todas eram castas e puras.
O português médio só iria desfrutara dos gozos carnais com a companheira (isto é, se ele fosse católico apostólico romano, vigiado de perto por uma autoridade eclesiástica com poder de punição) após o enlace matrimonial, ali na febre do desejo, descobria também a qualidade e a validade do produto. Como a religião, a moral e a sociedade judaico-cristâ proibia a separação, adulteravasse muito (isto é, desde que o esposo insatisfeito fosse católico apostólico romano não vigiado por uma autoridade eclesiástica com poder de punição).
A galega, impressionada com a nudez da índia e os trajes provocantes da africana, começou a matutar um ardil para lutar de igual para igual quando o marido voluptuoso desse amostra de insatisfação sexual e começasse a olhar demais a cerca.
Ela não podia andar pelada como as índias, seres que ainda não tinham alcançado o desenvolvimento civilizatório pleno. Cortando os trajes estaria se igualando às escravas, criaturas sem almas e sem consciência moral, fruto da propaganda anticatólica. Durante muito tempo durou esse dilema, até que Maria Piedosa da Silva, uma portuguesa apetitosa, prendeu sua calçola no móvel do quarto, rasgando a roupa que nem pensava em ser íntima. O que sobrou mal dava para cobrir o brioco. E foi ali, naquele exato momento, que ela observou, apesar de ser a mesma nádega, o Joaquim não tirava os olhos dela. Havia um encanto no fiofó cruzado por um pedaço de pano. Era uma fatia de carne encantada, capaz de movimentar questões metafísicas em questões de minutos. Daquele momento em diante Maria Piedosa cortou todas as suas calçolas no intuito de preservar o calor do matrimônio; e pensando que guardava algum arcano, descansou tranqüila, até que um dia no calor crepuscular de uma tarde de verão, viu uma mucama que usava por debaixo de seu panos um modelo exclusivo da patroa.
Assim foi enraizado na consciência feminina o hábito de usar na buzanfa um pedaço sumário de tecido, que oferece sem dá, e instiga sem amancebar: a calcinha (mas tarde receberia esse nome). O pedaço de indumentária que não protege nem encobre, divide unindo... Peça erótica a serviço da sedução feminina.
Final do capítulo I
Continua...................
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